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“Todo Origami começa quando pomos a mão em movimento. Há uma grande diferença entre compreender alguma coisa através da mente e conhecer a mesma coisa através do tato.”
Tomoko Fuse

sábado, 17 de maio de 2008

Passeando

Passeando por aí, encontrei um texto sobre origami e resolvi postar aqui. É sobre a efemeridade do origami. É da Tomoko fuse, mas eu achei nesse site aqui, durante minhas voltas na blogosfera origamística. Encontrei vários sites ótimos, que talvez coloque aqui depois. Eu acho que é muito verdade isso. Adorei o texto!

O destino de um origami - por Tomoko Fuse
Algumas vezes enquanto queimo origamis que foram amassados ou que não tenham sido bem sucedidos, de uma maneira ou outra, olho para as chamas verdes, azuis e amarelas (provavelmente causadas pelos pigmentos que dão cor ao papel) e eu reflito sobre a triste e efêmera finalidade das figuras de animais e sólidos geométricos e sobre o tempo que gastei criando eles.
A vida de um origami atinge seu ápice com o brilho de satisfação na face de seu criador no instante de sua criação ou no momento quando o trabalho é oferecido como presente a alguém. Porém, é seu destino perder a sua importância logo depois.

O tempo de duração dos origamis de todos os tipos, animais e flores ou modulares, é curta. Em exposição numa prateleira ou mesa, eles são o centro das atenções por algum tempo. Alguns deles servem de porta-trecos, porém cedo ou tarde eles ficam empoeirados, desbotados e destinados à lixeira, mesmo quando mantidos em boas condições por muito tempo.

Apesar de tudo isso, mesmo que as peças de origami tenham tão curta duração, seu design explode para vida novamente cada vez que alguém o executa, e pensando assim eles podem ser considerados eternos.



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